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Comunicação Integrada




Em um ambiente organizacional, a comunicação é essencial para que os setores se integrem, fazendo com que as atividades sejam cumpridas de forma coordenada, com o propósito de alcance às metas e missão da empresa.


“A comunicação é sempre a que chega”, ou seja, é a que foi compreendida e assimilada pelo consumidor, pelo cliente interno, ou pelo formador de opinião. Desta forma, a concretização dos objetivos de comunicação depende diretamente do fluxo, da clareza de conteúdo, da veracidade da informação, bem como do uso correto do canal e linguagem atribuídos. Assim, comunicar não é simplesmente emitir, mas sim, ter a certeza de que a compreensão foi clara, indo ao encontro dos interesses do público-alvo. Definir indicadores para cada processo de comunicação, bem como controlar e avaliar seus resultados é ponto primordial para avaliação de qualidade em gestão de comunicação.



A comunicação integrada pressupõe a junção da comunicação institucional, da comunicação mercadológica, da comunicação interna e da comunicação administrativa. Isso representa o trabalho conjunto das atividades desempenhadas pelas áreas de comunicação. Apesar das diferenças e especificidades de cada área, os aspectos de comunicação de cada uma delas deve possuir harmonia, de forma sinérgica e sob a coordenação do gestor de comunicação, ou mesmo de um comitê de comunicação. (CORTES, 2010)



Vale a pena ler o texto abaixo:

Comunicação Corporativa uma solução para enfrentar tempos difíceis

Artigo Nancy Assad*


A Comunicação Corporativa já vinha ocupando posição privilegiada em estratégias empresariais na primeira década deste milênio. Por quê? Com a necessidade de ampliar simples atividades como a comunicação para vendas, mais especificamente o marketing, as empresas desenvolveram os primeiros passos de uma comunicação estratégica. Se essa modalidade já era reconhecida, hoje, a posição da Comunicação Corporativa não é apenas privilegiada. É vital.


Inovadora, essa comunicação em tempos de crise deve se ocupar do contexto e do imaginário social preenchido pela marca que representa. Consciente dos objetivos da organização, a eles deve estar alinhada em seu planejamento, antevendo as mudanças, os movimentos e, o mais importante: identificando e relacionando as competências da empresa às expectativas e desejos da audiência.


A comunicação integrada à cultura organizacional reage melhor às mudanças internas e externas. Diferentemente da prática do século passado, o posicionamento empresarial deve reconhecer a dinâmica dos públicos, cada vez mais segmentados, e monitorar a reputação organizacional. Mas estratégias de comunicação para atingir os stakeholders (públicos) não nascem do acaso; necessitam dos alicerces da comunicação social, nos quais vigoram o planejamento e a administração dos relacionamentos empresariais.


Os diferentes setores de uma empresa devem estar orientados para as ações e reações condizentes com a cultura e a reputação da marca. Dentre as melhores condutas em Comunicação Corporativa estão a inter-relação entre gerenciamento da reputação, responsabilidade social, relacionamento com a mídia, comunicação interna e gerenciamento de crise.


O gerenciamento da reputação, por exemplo, se fortalece a partir do monitoramento de informações, mas também da própria responsabilidade social que, indispensável, deve contar com uma comunicação interna eficaz e transformadora, além da divulgação qualificada em mídias. A Comunicação Corporativa eficiente é requisito vital para o enfrentamento da crise, pois não há espaço para amadorismos.


E o relacionamento com a mídia? Não, não me refiro à disseminação via e-mail e indiscriminada de press releases que lotam as caixas de jornalistas e antecedem telefonemas sem direção que, no fim das contas, terminam com a chateação dos profissionais da imprensa e dos clientes mal representados. Essencial é um plano de comunicação que se ocupa do diálogo entre porta-vozes da empresa com as mídias selecionadas e interessadas em levar a seus espectadores o conteúdo de porta-vozes capacitados. Planejamento, estudo, monitoramento, diagnóstico e ferramentas de capacitação comunicacional, caso do media training, são as etapas.


Na comunicação interna, o público interno está diretamente relacionado ao conhecimento e à alma da organização. Com coerência, os colaboradores processam as informações e são reconhecidos como agentes e formadores da reputação organizacional. Com a crise, o consumo e a solicitação dos serviços tendem a diminuir por certo período, e o clima é de receio. Mesmo assim, a Comunicação Corporativa não pode ser subtraída, tampouco encaminhada pelo improviso. Reestruturações e mudanças, se orientadas, são alicerces vitais para que o período de crise não seja de esquecimento.


Cultivar um plano de comunicação relevante é sobreviver, é não dar as costas para os públicos, como e onde estiverem.


Nancy Assad 


Fonte: HSM



A comunicação integrada é assim um processo abrangente que une todas as funções que produzem algum tipo de comunicação ou que se relacionam com públicos, cujo gerenciamento deve ser regido por meio de uma gestão única de comunicação, ou mesmo de um colegiado ou comitê de comunicação.  A área de comunicação deve trabalhar em conjunto com as demais áreas da organização, no Planejamento, desenvolvimento, controle e avaliação dos resultados comunicacionais.



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